FÍSICA DE PARTÍCULA - [PESQUISA]

Professor Diminoi

FÍSICA DE PARTÍCULAS

Física de partículas: o estudo das partículas elementares

Podemos ver na figura que os nêutrons e os prótons são constituídos por partículas ainda menores, assim, não são considerados elementares

A Física de partículas é responsável pelo estudo das partículas elementares, que são as partes indivisíveis da matéria.

A Física de partículas é a área da Física que estuda as partículas elementares que constituem a matéria, além da radiação que emitem e a interação entre elas. As partículas elementares são assim chamadas porque são indivisíveis e formam todas as outras partículas encontradas na natureza.

As primeiras pesquisas relacionadas com as partículas isoladas foram feitas pelos gregos. O primeiro artigo foi formulado por Tales de Mileto, que abordou como tema a eletricidade. Já o segundo artigo foi formulado por Demócrito e afirmava que toda a matéria poderia ser dividida até chegar à sua parte mais fundamental e indivisível, o que introduziu a ideia de átomo.

Durante muito tempo, acreditou-se que as partículas elementares eram os fótons, prótons, nêutrons e elétrons. Até o ano de 1932, acreditava-se que essas quatro partículas formavam toda a matéria que constituía a natureza.

Entre os anos de 1932 e 1947, várias novas partículas foram sendo descobertas. Entre elas, o neutrino, em 1933, pelo italiano Enrico Fermi.

Um novo método para detecção de partículas foi criado em 1933. Ele baseava-se no processo de emulsões fotográficas, que são misturas sensíveis à luz. A partir de então, outras partículas foram sendo descobertas, sendo a primeira o múon e, posteriormente, o píon, em 1947, após a evolução desse método.

A evolução nessa área de pesquisa ocorreu de tal forma que até 1967, com a criação dos aceleradores de partículas, já havia sido identificado um conjunto de mais de duzentas partículas. A questão agora seria como organizá-las, agrupando-as de forma a reduzir essa quantidade.

Assim, o primeiro passo foi identificar características comuns entre elas, suas regularidades e simetrias, na tentativa de encontrar origens comuns. As pesquisas desenvolvidas levaram os pesquisadores Murray Gell-Mann e Georg Zweig a concluir que muitas das partículas descobertas que foram consideradas elementares, como os prótons e os nêutrons, eram formadas por outras partículas ainda menores, ou seja, não eram elementares. Esses estudos permitiram uma divisão e classificação de várias partículas elementares em grupos que consideravam as suas características em comum.

Por Mariane Mendes
Graduada em Física

Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/fisica/fisica-particulas-estudo-das-particulas-elementares.htm

Acessado em 23/12/2017 às 11;20

 

 

Física de Partículas

Física de Partículas  Novas partículas elementares descobertas a partir de 1932

Outra importante partícula proposta em 1935 pelo físico japonês Hideki Yukawa foi o fóton. Ele postulou que essa partícula era capaz de mediar interações ocorridas entre campos (no campo eletromagnético o fóton já era conhecido), mas poderia haver outras partículas que mediassem outras interações, afinal, são os fótons que informam a uma partícula carregada da existência de outra, para saber se devem se atrair ou repelir.

Além do fóton, a primeira partícula desse tipo foi o píon, descoberto em 1947 por uma equipe de físicos, entre eles o brasileiro César Lattes. Completava-se então neste ano um conjunto composto por catorze partículas elementares, identificadas teórica ou experimentalmente.

Conjunto das catorze partículas elementares

Todas as partículas tinham uma perfeita definição na estrutura da matéria, exceto o múon e o antimúon, dando aos físicos esperanças fundadas na ideia de que o universo microscópico estava totalmente descoberto e mapeado, mas como na física nada é absoluto e tudo é relativo, as certezas logo foram desfeitas.

Vinte anos depois da descoberta do píon, partindo de minucioso estudo de fotografias de raios cósmicos e do notável avanço tecnológico dos aceleradores de partículas, novas partículas elementares continuaram sendo descobertas (já somavam, aproximadamente, duzentas), o que preocupou os pesquisadores, afinal, até o final do século XIX imaginavam que existia apenas uma única partícula fundamental, e por isso não havia razão para tanta partícula elementar.

Organizando tantas partículas
Percebendo que era preciso organizar tamanha proliferação de partículas elementares e reduzir esse número, os físicos passaram a buscar bases que fundamentassem tal organização. O primeiro passo foi identificar semelhanças ou regularidades nas propriedades dessas partículas de maneira que fosse possível agrupá-las a fim de encontrar pontos em comum.

Identificaram então que na convergência entre as partículas Λ° e π+, deve ter surgido outro tipo de partícula antes da ramificação em O. Isso porque ela não aparece, pois seu tempo de vida é tão pequeno que não deixa rastro, ou este rastro é tão pequeno que se reduz ao ponto em que as partículas se cruzam.
Dessa forma foi possível mapeá-las e identificar suas semelhanças, sendo possível assim organizar o caos.

Em 1964, os físicos Georg-Zweig e Muray Gell-Man concluíram, de forma independente, que uma grande parte das partículas consideradas elementares era composta de outras partículas, estas sim elementares (ou até que se prove o contrário).

Por Talita A. Anjos
Graduada em Física
Equipe Mundo Educação

Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/fisica-particulas.htm

Acessado em: 23/12/2017 às 11:24

  

INTRODUÇÃO À FÍSICA DE PARTÍCULAS.

http://www.if.ufrgs.br/mpef/Hipermidias/Mutzenberg/arq/tr00.pdf

 

 Continua...